quinta-feira, outubro 29, 2009

Dica de filme aos amantes da Guitarra - Tenacious D - A palheta do destino.




Não espere ver técnica ou algum assunto sério relacionado à guitarra, mas vale ser conferido.

Na ensolarada Venice Beach, Califórnia, a história do rock começa a mudar para sempre quando um jovem e inexperiente fã chamado JB (Jack Black, de "King Kong") conhece um sujeito preguiçoso de nome KG (Kyle Gass). Os dois se tornam amigos quase instantaneamente e juntos formam o seu próprio grupo, o Tenacious D. apesar de ter apenas dois integrantes, o título de "maior banda de rock do mundo" se torna a sua maior obsessão. E para transformar o seu sonho em realidade, eles precisam obter o item supremo: uma palheta de guitarra mágica que é mantida em segurança num imponente museu do rock & roll.As músicas são bem engraçadas, imaginem uma canção a Dio aonde o cantor pergunta ao mestre o que fazer? hehehheh.......confira.


Abaixo linck para download do filme.



sábado, outubro 17, 2009

Lick's






Aí pessoal, estamos aqui mais uma vez para uma coluna de guitar. Desta feita vou falar sobre licks ( não,não é nenhuma marca de bolachas recheadas,mas sim uma técnica de guitarra,hehehe...) Começando pelo String Skiping , que consiste no salto de cordas para um solo,técnica muito usada por Paul Gilbert,entre outros.
O salto de corda cria uma excelente receita melódica sobre o som de seu solo,pois suaviza as frases, deixando um contorno bem delineado sobre graves e agudos no solo. Particularmente gosto muito desse efeito sobre uma frase,soa interessante.Treine devagar aumentando aos poucos o tempo,sempre com a utilização se um metrônomo,melhor amigo de um guitarrista.
Em seguida coloquei lick de grande guitarristas, terminando com um lick meu em cima de um blues em Am, onde utilizo a pentatônica de Am para o fraseado, bom estudo e up the guitar!!!

quarta-feira, outubro 14, 2009

Exercício para BEND:






O que é um bend? Se você não sabe, com certeza já ouviu falar. Bend é uma técnica no qual você levanta ou abaixa a corda do instrumento para chegar em outra nota. Quando curvamos a corda, a nota que era tocada tem sua afinação mudada, elevada a uma nota mais aguda. Você pode tocar bends de ¼, ½, 1, 1 ½, 2 tons, o quando você e principalmente suas cordas agüentarem. Essa técnica é muito usada na guitarra moderna, pois dá ao guitarrista um caminho adicional para expressar suas idéias. Sem a habilidade para conseguir essa textura mais ligada do bend, nosso instrumento passa a reagir de forma mais estática, como se fosse um piano. Por isso existe no meio da guitarra, a expressão solo "pianístico", ou seja o guitarrista tocou o solo sem tocar uma técnica que diferencie instrumentos de corda com os de tecla, ele só tocou as notas sem utilizar bend, tapping, hammer-on, pull-offs, alavancadas, etc.
Para um bom bend, é necessário três coisas: limpeza, afinação e segurança. Afinação para que a nota que você chegara utilizando o bend afine com o acorde tocado na harmonia. Os grandes mestres dessa técnica são conhecidos por sua afinação precisa independente de velocidade ou região do braço da guitarra, mas isso leva um pouco de tempo para seu ouvido começar a perceber quando está desafinado e quando não. Limpeza para que você não toque outras cordas ao tocar um bend, isso faz com que a nota desejada fique sem definição. Segurança, pode se dizer que afinação e limpeza estão diretamente ligados à segurança que você tem ao dar um bend. Um bend tímido geralmente desafina e sai meio sujo, então, agarre as cordas e levante com toda certeza do mundo. Em sua execução são importantes alguns conceitos básicos. Primeiro, para executar um bend, é necessário colocarmos o polegar em cima do braço, nos ajudando a fazer uma alavanca para levantar a corda. Dependendo do dedo com que você fará o bend sua forma de fazê-lo será diferente. Sempre costumamos "ajudar" o dedo que está levantando a nota com os demais atrás, por exemplo, se estamos levantando a corda com o dedo três, devemos colocar o dedo dois e o dedo um, cada um em uma casa anterior a casa onde foi executado o bend. Com o dedo quatro, atrás teremos dedo três, dois e 1. Com o dois, o dedo um. É comum também deixar o dedo 1 levantado verticalmente as cordas, isso ajuda na limpeza, abafando as cordas indesejadas ou então se você tiver uma "mãozona", pode abafar as cordas com o polegar por cima do braço, ou abafar com a mão direita o que lhe dá mais liberdade com a mão esquerda. Para fazer um bend com o dedo um, é necessário abusar ainda mais do polegar em cima do braço do instrumento, porque ele vai dar o apoio necessário para você executar o bend.
Principais tipos de Bend
Bend - O bend simples consiste em levantar ou abaixar a corda partindo de uma nota para atingir o som de outra. Bend - Release - É o tipo de bend no qual após a chegada na nota desejada você volta à nota de origem. Pré-Bend - Também conhecido como Reverse Bend, consiste em puxar a corda e só depois palhetar, dando a impressão de um bend ao contrário, como se ele fosse do agudo para o grave. É importante o domínio dos bends básicos para utilizarmos o Pré-Bend, porque você antes de tocar já tem que saber o quanto vai levantar. Bend em Uníssono - Esse é um tipo de bend muito usado. Consiste em dar o bend junto com outra nota em uma corda diferente e afinar o bend de acordo com a nota mais aguda, até chegar na igualdade dos sons, uníssono. Bend Duplo - O bend duplo dá uma temperada em qualquer solo, fazendo com que o mesmo fique com uma pegada "animal". Consiste em esticar duas cordas ao mesmo tempo.

Bom estudo aí pessoal.

sexta-feira, outubro 09, 2009

Campo Harmônico menor:

E ai galera ... Continuando o assunto do mês passado, agora iremos analisar o campo harmônico menor. Para formarmos o campo harmônico menor, seguiremos os mesmos passos que fizemos na aula passada. Para isto deveremos então utilizar a escala menor que é formada por T - 2 - b3 - 4 - 5 - b6 - b7, ou seja, T - ST - T - T - ST - T - T.Como exemplo iremos utilizar a escala de Am, que é formada por: A B C D E F G.Agora separando as tríades, temos:A C EB D FC E GD F AE G B F A CG B D Com isso podemos achar os graus correspondentes do campo harmônico: I - A C EII - B D FIII - C E GIV - D F AV - E G B VI - F A CVII - G B D Analisando as tríades, teremos os seguintes acordes: Am Bm/b5 C Dm Em F G Então chegamos à seguinte dedução: Im - IIm/b5 - III - IVm - Vm - VI - VIIEsta aula deve ter sido mais fácil de acompanhar, pois é o mesmo método que utilizamos na anterior. Isso ocorre com todos os campo harmônicos que queremos achar. Só dando uma revisada:1 - Escolher a escala correspondente ao campo harmônico que iremos achar2 - Achar as tríades correspondente a cada nota da escala3 - Achar o padrão formado pelos graus do campo harmônico. Exercícios I - Desenvolva os campos harmônicos de: a) Gmb) Cm c) Em

terça-feira, outubro 06, 2009

Intervalos

Chamamos de intervalo o espaço existente entre dois sons, isto é, a diferença entre eles, que se dá através da altura. O intervalo serve para podermos determinar as relações entre os sons. A unidade de medida dos intervalos é o TOM, sendo o menor intervalo do sistema musical chamado de SEMITOM. Veja a partir da escala diatônica, ou escala de DÓ maior, como funcionam os intervalos.

Graus I II III IV V VI VII VIII

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ


As notas da escala, cada uma, está em um grau diferente. O primeiro grau será aquele da nota escolhida, no exemplo é dó porque foi escolhida a escala de dó.


CLASSIFICAÇÃO DOS INTERVALOS


Os intervalos estão classificados da seguinte maneira:

intervalos de 2a. , 3a. 6a. e 7a. - maior, menor, aumentado ou diminuto.
Intervalos de 4a. , 5a, e 8a. - justo, aumentado ou diminuto.

Os intervalos são classificados de acordo com o número de tons e semitons que são formados.

QUADRO DE INTERVALOS

Intevalo de 2a.

2a. maior ( 1 tom ) - Dó e Ré
2a. menor ( 1 semitom ) - Dó e Réb
2a. aumentada ( 1 tom e 1 semitom ) - Dó e Ré#
2a. diminuta ( 1 tom ) - Dó e Rébb


Intervalo de 3a.

3a. maior ( 2 tons ) - Dó e Mi
3a. menor ( 1 tom e 1 semitom ) - Dó e Mib
3a. aumentada ( 2 tons e 1 semitom ) - Dó e Mi#
3a. diminuta ( 1 tom ) - Dó e Mibb


Intervalos de 4a.


4a. justa ( 2 tons e 1 semitom ) - Dó e Fá
4a. aumentada ( 3 tons ) - Dó e Fá#
4a. diminuta ( 2 tons ) - Dó e Fáb


Intervalos de 5a.

5a. justa ( 3 tons e 1 semitom ) - Dó e Sol
5a. aumentada ( 4 tons ) - Dó e Sol#
5a. diminuta ( 3 tons ) - Dó e Solb


Intervalos de 6a.

6a. maior ( 4 tons e 1 semitom ) - Dó e Lá
6a. menor ( 4 tons ) - Dó e Láb
6a. aumentada ( 5 tons ) - Dó e Lá#
6a. diminuta ( 3 tons e 1 semitom ) - Dó e Lább


Intervalos de 7a.

7a. maior ( 5 tons e 1 semitom ) - Dó e Sí
7a. menor ( 5 tons ) - Dó e Síb
7a. aumentada ( 6 tons ) - Dó e Si#
7a. diminuta ( 4 tons e 1 semitom ) - Dó e Sibb


Intervalos de 8a.

8a. justa ( 6 tons ) - Dó e Dó
8a. aumentada ( 6 tons e 1 semitom ) - Dó e Dó#
8a. diminuta ( 5 tons e 1 semitom ) - Dó e Dób

Os intervalos podem ser classificados também quanto à sua textura como simples e compostos.

Intervalos Simples: são os intervalos que estão dentro de uma oitava.
Intervalos Compostos: são os intervalos que passam do quadro de uma oitava.
Quanto à sua execução os intervalos podem ser considerados melódicos ou harmônicos.

Intervalos Melódicos: quando as notas estão dispostas sucessivamente( Solos ou Dedilhados ).

Intervalos Harmônicos: quando as notas são tocadas simultaneamente ( Bases ).