sexta-feira, fevereiro 26, 2010

HIstória da Música


Quando ouvimos uma música executada por uma o termo música clássica é empregado em dois sentidos diferentes. As pessoas às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’.
Para o estudioso ou musicólogo, entretanto, ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn, Mozart, Beethoven e outros. As composições de outros autores, não podem ser consideradas clássicas. Ouvir Bach ou Vivaldi significa dizer que estamos ouvindo música barroca, se referirmos a Chopin, Verdi ou Wagner estaremos ouvindo música do período romântico. Se quisermos generalizar, pudemos dizer que gostamos de música Erudita. Estudemos um pouco mais...
Não falaremos da música dita popular com as suas várias definições, pois essas podem levar o sujeito a estados de muita alegria ou mesmo de grande depressão. Aquelas que falam do amor entre homem e mulher podem ilustrar o que estamos querendo dizer. Podem causar entusiasmo de alegrias ou levar o sujeito a cometer erros em nome desse amor; pode elevar o sentimento como, pode também rebaixá-lo a ponto de deixá-lo na sarjeta.
A música Erudita em todos os seus períodos tende a levar o sujeito ao equilíbrio, pois, uma onda sonora causa mudanças na pressão do ar na medida em que se move através dele. Desta forma, quando os temas musicais fluentes, diminuem a velocidade da pulsação do coração e da respiração, você mergulha em um mundo de harmonia que lhe transmite paz, tranquilidade e relaxamento.
Composições cheias de tranquilidade evocam as imagens que vão até as fronteiras de sua percepção, comovendo você profundamente. Por isso, quando você ouve um “canto Gregoriano” ou uma música mais tranquila (harmônica), você tende a se acalmar e a entrar num estado de relaxamento e reflexão. Por isso, muitas pessoas ao ouvirem música dessa natureza sentem sonolência devido ao relaxamento dos músculos provocado pelo ar rarefeito.
Há alguns anos atrás, vimos no programa Fantástico da TV Globo uma pesquisa feita por cientistas nos Estados Unidos, onde eles colocaram dentro de quartos separados, plantas com flores que tinham sido germinadas, crescidas e dado flores ao mesmo tempo. Em um ambiente, as plantas ouviam músicas barrocas e no outro, as plantas ouviam música do tipo rock metal. Após vinte e quanto horas e com o acompanhamento de quadros feitos pela câmera, pudemos observar, na medida em que o tempo passava que as que ouviam rock foram murchando e as outras ficaram mais viscosas como se estivessem mais alegres.
Divaguemos um pouco mais sobre a música erudita para melhor compreensão:
Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da antiguidade, foram encontrados testemunhos escritos em registros pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de danças acompanhadas por música. A cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica vários milênios antes da era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja influência é perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes. O antigo Egito, cuja origem agrícola se evidenciava em solenes cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade musical.
Na Ásia onde a influência de filosofias e correntes religiosas como o budismo, o xintoísmo, o islamismo etc. foi determinante em todos os aspectos da cultura; os principais focos de propagação musical foram as civilizações chinesa, do terceiro milênio antes da era cristã e indiana.
O ocidente europeu possuía uma tradição pré-histórica própria. É bem conhecido o papel preponderante assumido pelos druidas, sacerdotes, bardos e poetas, na organização das sociedades celtas pré-romanas.
A tradição musical da Anatólia, porém, penetrou na Europa através da cultura grega, cuja elaborada teoria musical constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental, bastante diversa da do Extremo Oriente.
A música americana pré-colombiana possui acentuado parentesco com a chinesa e a japonesa em suas formas e escalas, o que se explica pelas migrações de tribos asiáticas e esquimós através do estreito de Bering, em tempos remotos. Finalmente, a cultura musical africana não árabe peculiariza-se por complexos padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento equivalente na melodia e na harmonia.
Ao redor de 500 anos D.C. a civilização ocidental começou a emergir do período conhecido como A Idade Escura. Durante os próximos 10 séculos, a Igreja católica recentemente emergida dominaria a Europa, enquanto administrando justiça, instigando "as Cruzadas Santas" contra o leste, estabelecendo Universidades, e geralmente ditando o destino da música, arte e literatura.
Dessa forma classificou a música conhecida como canto gregoriano que era a música aprovada pela Igreja. Muito posterior, a Universidade de Notre em Paris viu a criação de um tipo novo de música chamada organum. Foi cantada a música secular por toda parte na Europa pelos trovadores e trouvères de França. E foi durante a Idade Media que a cultura ocidental viu a chegada do primeiro grande nome em música, o de Guillaume Machaut.
Diante do exposto, podemos dividir a história da música em períodos distintos, cada qual identificado por um estilo. É claro que um estilo musical não se faz da noite para o dia. É um processo lento e gradual, sempre com os estilos sobrepondo-se uns aos outros. Mas, para efeito de classificação, costuma-se dividir a História da Música do Ocidente em seis grandes períodos:
Música Medieval
Durante muito tempo, a música foi cultivada por transmissão oral, até que se inventou um sistema de escrita. Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido d’Arezzo (995 - 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano.
A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao monge Guido d'Arezzo e encontra-se numa melodia profana, hino que os meninos cantores entoavam ao padroeiro dos músicos São João Batista, para que os protegesse da rouquidão, cada linha da qual começava com uma nota mais aguda que a anterior. Associou à melodia a um texto sagrado em Latim, cuja primeira sílaba de cada linha podia dar o nome de cada nota da escala musical.
Ut queant laxit Ressonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solvi polluti Labii reatum Sancte Ioannes
Cuja tradução é: Para que nós, servos, com nitidez e língua desimpedida, o milagre e a força dos teus feitos elogiemos, tira-nos a grave culpa da língua manchada São João.
Durante o século XIX, o sistema de Guido foi adaptado para transformar-se no sol - fá tônico dos nossos dias, e usado para ensinar não músico a cantar música coral. Foi nessa época que alguns tons foram reformulados de modo a facilitar o canto. Ut tornou-se DÓ e SA tornou-se SI (iniciais de Sancte Ioannes)
O tipo de música mais antigo que conhecemos consiste em uma única linha melódica cantada, sem qualquer acompanhamento. Este estilo é o chamado Cantochão ou Canto Gregoriano. Com o passar do tempo acrescentou-se outras vozes ao cantochão, criando-se as primeiras composições em estilo coral.
Além do Cantochão, cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média muitas danças e canções. Durante os séculos XII e XIII houve intensa produção de obras em forma de canção, composta pelos trovadores, poetas e músicos do sul da França e Itália.
As danças eram muito populares em festas e feiras e podiam ser tocadas por dois instrumentos, com um grupo mais numeroso. Os instrumentos que acompanhavam estas danças incluíam: a viela (antepassado da família do violino), o alaúde, flautas doces de vários tamanhos, gaitas de foles, o trompete reto medieval, instrumentos de percussão ( triângulos, sinos, tambores).


Música Renascentista
O período da Renascença se caracterizou, na História da Europa Ocidental, sobretudo pelo enorme interesse ao saber e à cultura, particularmente a muitas ideias dos antigos gregos e romanos.
Foi também uma época de grandes descobertas e explorações, em que Vasco da Gama, Colombo, Cabral e outros exploradores estavam fazendo suas viagens, enquanto notáveis avanços se processavam na Ciência e Astronomia.
Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana ( música não religiosa), inclusive em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos.
A música renascentista é de estilo polifônico, ou seja, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo.
Música vocal
Na Basílica de São Marcos, em Veneza, havia dois grandes órgãos e duas galerias para coro, situadas em ambos os lados do edifício. Isso deu aos compositores a ideia de compor peças para mais de um coro, chamadas policorais. Assim, uma voz vinda da esquerda é respondida pelo coro da direita e vice versa. Algumas das peças mais impressionantes são as de Giovani Gabrieli ( 1555 - 1612), que escreveu corais para dois e três grupos.
Os Motetos eram peças escritas para no mínimo quatro vozes, cantados geralmente nas igrejas. Os Madrigais eram canções populares escritas para várias vozes e que se caracterizam-se por não ter refrão. De grande sucesso nas Inglaterra do século XVI, passaram a ser cantados nos lares de todas as famílias apaixonadas por música.
Música instrumental
Até o começo do século XVI, os compositores usavam os instrumentos apenas para acompanhar o canto, contudo, durante o século XVI, os compositores passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para instrumentos.
Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um instrumento de teclado, que podia ser um pequeno órgão, virginal ou clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses escreveu peças para o virginal. No Renascimento surgiram os primeiros álbuns de música, só para instrumentos de teclados.
Muitos instrumentos, como as charamelas, as flautas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por aperfeiçoamentos.
Música barroca
A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou joia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de J. S. Bach.
A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.
Música vocal
Orfeu, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607 é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar lugar das violas.
Alessandro Scarlatti foi o mais popular compositor italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas foram Lully e Rameau .
Nascido na mesma época da ópera, o Oratório é outra importante forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias extraídas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egito, Sansão e o famoso Messias e muitos outros.
As Cantatas são oratórios em miniaturas e eram apresentados nas missas.
Música instrumental
Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.
Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suíte e o concerto.
Música clássica
Conforme dissemos outrora, algumas pessoas às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’, entretanto, para o estudioso ou musicólogo, a ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1751 e 1810.
Música instrumental
A Música Clássica mostra-se refinada e elegante e tende a ser mais leve, menos complicada que a Romântica e seguintes. Os compositores procuraram realçar a beleza e a graça das melodias. A Orquestra está em desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e acrescentaram mais instrumentos de sopro.
Durante o Período Clássico, a música instrumental passou a ter maior importância que a vocal. Nesta época criou-se a Sonata. É uma obra com vários movimentos para um ou mais instrumentos.
A Sinfonia é, na realidade, uma sonata para orquestra. Seu número de movimentos passam a ser quatro: rápido - lento - Minueto - muito rápido. ,Haydin, Mozart e Beethoven foram os maiores compositores de sinfonias do Classicismo.
O Concerto consiste em uma composição para um instrumento solista contra a massa orquestral. Tem três movimentos: rápido - lento - rápido.
Muitas obras foram escritas para o piano forte, em geral chamado piano para abreviar. Bartolomeu Cristfori, construtor de cravos italiano, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes instrumentos. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas por martelos, cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.
No começo o piano custou para se tornar popular porque os primeiros modelos eram muito precários. Mas, no final do século XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo piano.
A serviço da alta nobreza, o músico não passava de um criado que, depois de fornecer música para fundo de jantares e conversas, ia jantar na cozinha com os demais empregados da casa. Para agradar seus patrões, precisava seguir as tradições musicais. Em sua obra respeitava e refletia as emoções da corte. A imaginação criadora não seria bem vinda se representasse a quebra das estruturas tradicionais. Haydn aceitou esse trato e cumpriu suas obrigações. Mozart não aceitou estes limites e pagou um preço alto pela obstinação em se manter fiel à seus princípios. As cortes o relegaram ao esquecimento e o deixaram morrer como um mendigo. Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado como artista. Nascia, com Beethoven, o pensamento romântico.

Música romântica
Os compositores clássicos tinham por objetivo atingir o equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade. Os românticos vieram desequilibrar tudo. Eles buscavam maior liberdade de forma, a expressão mais intensa e vigorosa das emoções, frequentemente revelando seus pensamentos mais profundos, inclusive suas dores. Muitos compositores românticos eram ávidos leitores e tinham grande interesse pelas outras artes, relacionando-se estreitamente com escritores e pintores. Não raro uma composição romântica tinha como fonte de inspiração um quadro visto ou um livro lido pelo compositor.
Dentre as muitas ideias que exerceram enorme fascínio sobre os compositores românticos temos: terras exóticas e o passado distante, os sonhos, a noite e o luar, os rios, os lagos e as florestas, as tristezas do amor, lendas e contos de fadas, mistério, a magia e o sobrenatural. As melodias tornam-se apaixonadas, semelhantes à canção. As harmonias tornam-se mais ricas, com maior emprego de dissonâncias.
Durante o Romantismo houve um rico florescimento da canção, principalmente do Lied ( ‘canção’ em alemão) para piano e canto. O primeiro grande compositor de Lieder ( plural de Lied ) foi Shubbert .
As óperas mais famosas hoje em dia são as românticas. Os grandes compositores de óperas do Romantismo foram os italianos Verdi e Rossini e na Alemanha, Wagner. No Brasil, destaca-se Antônio Carlos Gomes com suas óperas O Guarani, Fosca, O Escravo, etc.
A orquestra cresceu não só em tamanho, mas também em abrangência. A seção dos metais ganhou maior importância. Na seção das madeiras adicionou-se o flautim, o clarone, o corne inglês e o contrafagote. Os instrumentos de percussão ficaram mais variados.
O Concerto romântico usava grandes orquestras; e os compositores, agora sob o desafio da habilidade técnica dos virtuoses, tornavam a parte do solo cada vez mais difíceis.
Até a metade do século XIX, toda a música fora dominada pelas influências alemãs. Foi quando compositores de outros países, principalmente os russos, passaram a ter a necessidade de criar a sua música. Inspiravam-se nas músicas folclóricas e lendas de seus países. É o chamado Nacionalismo Musical.
No século XIX o piano passou por diversos melhoramentos. Quase todos os compositores românticos escreveram para o piano, mas os mais importantes foram: Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt e Brahms. Embora em meio às obras destes compositores se encontrem sonatas, a preferência era para peças curtas e de forma mais livre.
Havia uma grande variedade, entre elas as danças como as valsas, as polonaises e as mazurcas , peças breves como o romance, a canção sem palavras, o prelúdio, o noturno, a balada e o improviso.
Outro tipo de composição foi o Étude (Estudo), cujo objetivo era o aprimoramento técnico do instrumentista. Com efeito, durante esta época houve um grande avanço nesse sentido, favorecendo a figura do Virtuoso: músico de concerto, dotado de uma extraordinária técnica. Virtuosos como o violinista Paganini e o pianista Liszt eram admirados por plateias assombradas.

Música moderna
A história da música no século XX constitui uma série de tentativas e experiências que levaram a uma série de novas tendências, técnicas e, em certos casos, também a criação de novos sons, tudo contribuindo para que seja um dos períodos mais empolgantes da história da música.
Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um único e mesmo estilo, comum a todos os compositores da época, no século XX ela se mostra como uma mistura complexa de muitas tendências. A maioria das tendências compartilham uma coisa em comum: uma reação contra o estilo romântico do século XIX. Tal fato fez com que certos críticos descrevessem a música do século XX com "anti-romântica". Dentre as tendências e técnicas de composição mais importantes da música do século XX encontram-se:
Impressionismo
Nacionalismo do Séc. XX
Expressionismo
Música Concreta
Serialismo
Música Eletrônica
Influências do Jazz
Neoclassicismo
Música Aleatória
Atonalidade


No entanto, se investigarmos melhor estas composições, encontraremos uma série de características ou marcas de estilo que permitem definir uma peça como sendo do século XX. Por exemplo:
Melodias: São curtas e fragmentadas, angulosas, em lugar das longas sonoridades românticas. Em algumas peças, a melodia pode ser inexistente.
Ritmos: Vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego dos sincopados; métricas inusitadas, como compassos de cinco e sete tempos; mudança de métrica de um compasso para outro, uso de vários ritmos diferentes ao mesmo tempo.
Timbres: A maior preocupação com os timbres leva a inclusão de sons estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos; uso mais enfático da seção de percussão; sons desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos; sons inteiramente novos, provenientes de aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas.


Music History


When we hear a song performed by a classical music the term is used in two different directions. People sometimes use the term 'classical music' considering all of the music split into two parts: 'classical' and 'popular'.
For the scholar or musicologist, however, 'Classical' has special meaning and precise: it is the music composed between 1750 and 1810, which includes music by Haydn, Mozart, Beethoven and others. The compositions of other authors, can not be considered classic. Listen to Bach or Vivaldi to say that we are listening to baroque music, referring to Chopin, Verdi or Wagner will be hearing music from the Romantic period. If we want to generalize, we say that we like soft music. Let us study a little more ...
We will not speak of the so-called popular music with its various definitions, as these can cause the subject to states of joy or a great depression. Those who speak of love between man and woman can illustrate what we mean. Can cause joy or enthusiasm cause the subject to make mistakes in the name of love, can raise the feeling like, you can also demote it to the point of leaving it in the gutter.
The soft music in all periods tend to lead the subject to balance, therefore, a sound wave causes changes in air pressure as it moves through it. Thus, when the musical themes fluent, slow heartbeat and breathing, you dive into a world of harmony that gives you peace, tranquility and relaxation.
Compositions, full of tranquility evoke images that go to the boundaries of his perception, thrilled you deeply. So when you hear a Gregorian chant or a song quieter (Harmonic), you tend to calm down and enter a state of relaxation and reflection. So many people listen to music such feel drowsy due to relaxing the muscles caused by thin air.
A few years ago, we saw in the TV program Fantástico Globo research by scientists in the United States, where they put in separate rooms, plants with flowers that had been germinated, grown and given flowers at the same time. In an environment, plants and baroque music heard in the other plants hear rock music like metal. After about twenty hours and with the accompaniment of pictures made by the camera, we could see, as time went on they heard that the rock was fading and the other became more viscous as if they were happier.
Rambled a bit more about classical music for better understanding:
Among the remaining vestiges of the great civilizations of antiquity, were found written testimonies in pictorial and sculptural musical instruments and dances accompanied by music. The Sumerian culture, which flourished in the Mesopotamian basin several millennia before the Christian era, included hymns and songs chanted in their liturgical rites, whose influence is noticeable in societies Babylonian, Chaldean and Jewish who settled later in the surrounding geographic areas. Ancient Egypt, whose agricultural origin was evident in the solemn religious ceremonies incorporating the use of different types of harps and flutes, also reached a high degree of musical expressiveness.
In Asia where the influence of philosophy and religious currents as Buddhism, Shintoism, Islam etc.. was instrumental in all aspects of culture, the main foci of spreading Music civilizations were Chinese, the third millennium before the Christian and Indian.
The western Europe had a prehistoric tradition itself. It is well known the leading role assumed by the Druids, priests, bards and poets, the organization of pre-Roman Celtic societies.
The musical tradition of Anatolia, however, penetrated into Europe through the Greek culture, whose elaborate music theory was the starting point of the identity of Western music, quite different from the Far East.
The pre-Columbian American music has strong kinship with the Chinese and Japanese forms and scales, which is explained by migration of Asian and Eskimo tribes across the Bering Strait in ancient times. Finally, the African musical culture is not Arabic peculiarizes by complex rhythmic patterns, although not equivalent development in the melody and harmony.
Around AD 500 years Western civilization began to emerge from the period known as the Dark Ages. Over the next 10 centuries, the Catholic Church recently emerged to dominate Europe, administering justice, instigating the "Holy Crusades" against the east, establishing universities, and generally dictating the destiny of music, art and literature.
Thus ranked the music known as Gregorian chant music that was approved by the Church. Much later, the University of Notre in Paris saw the creation of a new type of music called organum. Secular music was sung everywhere in Europe by the troubadours and trouvères France. It was during the Middle Ages that Western culture has seen the arrival of the first big name in music, Guillaume de Machaut.
Given the above, we can divide the history of music at different times, each identified by a style. Of course, a musical style can not do that overnight. It is a slow and gradual process, always with the styles overlapping each other. But, for classification purposes, it is customary to divide the history of Western music in six major periods:
Medieval Music
For a long time, music was cultivated by oral transmission until they invented a writing system. By the ninth century appeared the first time, the musical score. The Italian monk Guido d'Arezzo (995 - 1050) suggested the use of a staff of four lines. The system is still used in Gregorian chant.
The use of the syllabic system of naming the notes should also be the monk Guido d'Arezzo and is in a secular melody, hymn singing boys sang the patron saint of musicians St. John the Baptist to protect them from hoarseness, each line which began with a note sharper than before. Linked to the melody of a sacred text in Latin, whose first syllable of each line could give the name of each note of the musical scale.
Ut Quéant laxit Ressonare fibers Mira gestorum Famula tuorum Solvi pollute Labio reatum Sancte Ioannes
Whose translation is: For us, servants, speaking clearly and unimpeded, and the miracle power of your praise made, takes us to a serious fault spotted tongue Saint John
During the nineteenth century, the Guido system was adapted to become the sun - makes tonic of the day, and used to teach non-musician to sing choral music. It was then that some colors have been reformulated so as to facilitate the corner. Ut became DOH and SA became SI (Sancte Ioannes initial)
The oldest type of music that we know consists of a single melodic line sung without accompaniment. This style is called Plainsong or Gregorian chant. Over time we added to other voices to chant, creating the first compositions in style choir.
In addition to Plainsong, sung in churches, produced in the Middle Ages many dances and songs. During the twelfth and thirteenth centuries there was intense production of works in a song, composed by the troubadours, poets and musicians of southern France and Italy.
The dances were very popular at parties and fairs could be played by two instruments, with a most numerous group. The instruments that accompany these dances included: the alley (ancestor of the violin family), the lute, sweet flutes of various sizes, bagpipes, trumpet straight medieval percussion instruments (triangles, bells, drums).


Renaissance music
The Renaissance period was marked in the history of Western Europe, especially by the huge interest to knowledge and culture, particularly the many ideas of the ancient Greeks and Romans.
It was also a time of great discoveries and explorations, in which Vasco da Gama, Columbus, Cabral and other explorers were making their journeys, while remarkable advances were processed in Science and Astronomy.
The composers have been given a more lively interest in the secular music (music is not religious), including parts for writing instruments, has not only used to accompany voices. However, the greatest treasures Renaissance music were composed for the church in a style described as polyphony choir or polychoral and sung without accompaniment of instruments.
The music is Renaissance polyphonic style, ie, it has several tunes played or sung simultaneously.
Vocal music
In the Basilica of San Marco in Venice, there were two bodies and two large galleries for choir, located on both sides of the building. This gave the composer the idea of composing pieces for more than a chorus, calls polychoral. Thus, a voice from the left is answered by the chorus from the right and vice versa. Some of the most impressive are those of Giovanni Gabrieli (1555 - 1612), who has written for two choirs and three groups.
The Motets were pieces written for at least four voices, usually sung in churches. The Madrigals were popular songs written for several voices and is characterized by not refrain. Great success in England of the sixteenth century, came to be sung in the homes of all families in love with music.
Instrumental Music
Until the early sixteenth century, composers were using only instruments to accompany the singing, however, during the sixteenth century, composers began to take increasing interest in writing music for instruments only.
In many homes, as well as flutes, lutes and viols, there was also a keyboard instrument that could be a small organ, clavichord or virginal. Most English composers wrote pieces for the virginal. In the Renaissance were the first music albums, only to keyboard instruments.
Many instruments, such as clarions, flutes and some types of mediaeval and turbinate cromornes still popular. Others, like the lute, have undergone improvements.
Baroque music
The word Baroque is probably of Portuguese origin, meaning pearl or jewel in irregular shape. Initially it was used to describe the style of architecture and art of the seventeenth century, characterized by excessive ornamentation. Later the term came to be used by musicians to indicate the period of music history that goes from the emergence of opera and oratorio to the death of J. S. Bach.
Baroque music is often exuberant: energetic rhythms, melodies with many ornaments, contrasting instrumental timbres and sounds with strong soft.
Vocal music
Orpheus, Montiverdi composer (1567-1643) written in 1607 is the first great opera. Opera is a play where the roles are sung rather than spoken. The opera Montiverdi had formed an orchestra of 40 different instruments, including violins, which began to take the place of guitars.
Alessandro Scarlatti was the most popular Italian composer of operas. In France the leading composers of opera were Lully and Rameau.
Born in the same season of opera, the Oratory is another important form of Baroque vocal music. The oratory is a type of opera with stories drawn from the Bible. Over time oratories are no longer represented and only began to be sung. The most famous shrines are those of the German composer Handel (1685-1759), the early eighteenth century: Israel in Egypt, Samson and the famous Messiah, and many others.
The cantatas are miniature shrines and were presented in the masses.
Instrumental Music
During the Baroque period, instrumental music began to have equal importance to vocal music. The orchestra began to take shape. At first the word 'orchestra' was used to designate a group formed at random, with the tools currently available. But in the seventeenth century, the improvement of stringed instruments, especially violins, led the string section became an independent unit. The violins have become the center of the orchestra, to which the composers they added other instruments: flutes, bassoons, horns, trumpets and tympani.
A constant feature in baroque orchestras, however, was the presence of the harpsichord or organ as continuous, making and filling the low harmony. New forms of composition were created, as the trail, the sonata, the suite and concerto.
Classical music
As mentioned previously, some people sometimes use the term 'classical music' considering all of the music split into two parts: 'classical' and 'popular', however, for the scholar or musicologist, the 'Classical' has special meaning and precise: it is music composed between 1751 and 1810.
Instrumental Music
Classical Music proves to be refined and elegant and tends to be lighter, less complicated than the Romantic and following. Composers sought to enhance the beauty and grace of the melodies. The Orchestra is under development. Composers no longer use the cloves and added more wind instruments.
During the Classic Period, instrumental music began to have greater importance than the vocal. At this time created the Sonata. It is a multi-movement work for one or more instruments.
The Symphony is, in fact, a sonata for orchestra. Its number of movements become four: fast - slow - minuet - fast. , Haydin, Mozart and Beethoven were the greatest composers of symphonies of Classicism.
The concert consists of a composition for solo instrument against an orchestral mass. It has three movements: fast - slow - fast.
Many works were written for the pianoforte, piano generally called for short. Bartholomew Cristfori, Italian manufacturer of nails, by 1700 had completed the manufacture of at least one of these instruments. While the strings of carnation have beaks of feathers, the piano has its strings struck with hammers, whose dynamics can be varied according to the pressure of the fingers of the performer. This would give the piano great power of expression and open a number of new possibilities.
In the beginning, the piano was not popular because the first models were very poor. But in the late eighteenth century, the harpsichord had fallen into disuse, replaced by the piano.
A service of the nobility, the musician was only a servant who, after providing background music for dinner and conversation, was dining in the kitchen with the other employees of the house. To please their masters, had to follow the musical traditions. In his work he respected and reflected the emotions of the court. The creative imagination would not be welcome if it represented the breakdown of traditional structures. Haydn accepted the deal and fulfill their obligations. Mozart did not accept these limits and paid a high price for obstinacy in remaining faithful to its principles. The courts have relegated to oblivion and left to die like a beggar. Beethoven was the first to decide that no obligations to anybody should be demanded and respected as an artist. Was born, with Beethoven, the romantic thought.

Romantic music
The classical composers were intended to achieve a balance between formal structure and expressiveness. The Romantics came to unbalance everything. They sought greater freedom of form, the more intense and forceful expression of emotions, often revealing their deepest thoughts, including his pains. Many romantic composers were avid readers and had great interest in other arts, relating closely with writers and painters. Often had a romantic composition as inspiration a picture seen or a book read by the composer.
Among the many ideas that have exercised great fascination about the romantic composers are: exotic lands and distant past, dreams, night and moonlight, rivers, lakes and forests, the sorrows of love, legends and fairy tales, mystery, the magic and the supernatural. The melodies become passionate about, like the song. The harmonies become richer, with greater use of dissonance.
During the Romantic period there was a rich flowering of song, especially of the Lied ('song' in German) to piano and singing. The first great composer of Lieder (plural of Lied) was Shubbert.
The most famous operas today are the romantic. The great composers of the Romantic operas were Rossini and Verdi and Italian in Germany, Wagner. In Brazil, there is Antonio Carlos Gomes with his opera O Guarani, Fosca, The Slave, etc..
The orchestra has grown not only in size but also in scope. The section of the metal has gained more importance. In the section of wood added to the piccolo, the Bass Clarinet, the English horn and contrabassoon. The percussion instruments became more varied.
The Romantic Concerto wore big bands, and songwriters, now under the challenge of technical skill of the virtuoso, made the soil part of the increasingly difficult.
Until the mid-nineteenth century, all the music had been dominated by German influences. That's when composers from other countries, especially the Russians now have the need to create your music. Drawing on folk songs and legends of their country. It's called Musical Nationalism.
In the nineteenth century the piano has undergone several upgrades. Almost all the Romantic composers wrote for the piano, but the most important were: Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt and Brahms. Although among the works of these composers are sonatas, the preference was for short pieces and more freely.
There was a variety, including dances such as waltzes, mazurkas and the polonaises, short pieces like the novel, song without words, the prelude, nocturne, ballad and improvise.
Another type of composition was the Étude (Study), whose goal was the technical improvement of the player. Indeed, during this time there was a major advance in this direction, favoring the figure of the Virtuoso: concert musician, gifted with an extraordinary technique. Virtuosos like Liszt pianist and violinist Paganini was admired by audiences haunted.

Modern Music
The history of music in the twentieth century is a series of trials and experiments that led to a series of new trends, techniques, and in some cases, the creation of new sounds, all contributing to it one of the most exciting periods in the history of music.
While the music in previous periods could be identified by a single style, common to all composers of the time in the twentieth century it appears as a complex mixture of many trends. Most trends share one thing in common: a reaction against the romantic style of the nineteenth century. This fact has led some critics to describe the music of the twentieth century with "anti-romantic." Among the trends and techniques of composition most important music of the twentieth century are:
Impressionism
Nationalism of the twentieth century
Expressionism
Concrete Music
Serialism
Electronic Music
Influences of Jazz
Neoclassicism
Random Music
Atonality


However, if better investigate these compositions, we find a number of characteristics or style tags that allow you to define one as part of the twentieth century. For example:
Melody: They are short and fragmented, angular, instead of long sounds romantic. In some parts, the melody may be nonexistent.
Rhythms: Strong and dynamic, with widespread use of syncopated; unusual metrics, such as bars of five and seven times, changing the metric of a bar to another, use of several different rhythms at the same time.
Voices: The biggest concern with the inclusion of sounds leads to strange sounds, intriguing, exotic, strong contrasts, sometimes explosive, more emphatic use of the percussion section; unfamiliar sounds taken from instruments known; entirely new sounds, from electronic equipments and magnetic tapes.

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